sexta-feira, 2 de outubro de 2009

E Eis que das brumas, Ele Veio, Pedro, O Gajo

Boa Tarde Pessoas!

Peço imensa desculpa por falta de contacto Filipa, mas isto é um pouco para o doido, assim como para ti e para a Ana tem sido.
Tem sido poucos os dias que não acordo de ressaca ou a sentir que o meu fígado anda a pensar em suicídio.

Por outro lado e agora, apontando a minha verborreia para aqueles poucos ou alguns que de facto andam a visitar este nosso blog, penso que merecem que relate assim um pouco como são as coisas aqui..e assim o vou fazer, mas em itálico, porque posso:

Do escuro e do nada que segue um sonho (molhado ou não) lentamente o som de uma qualquer sirene de uma outra ambulância inicia o dia a um sujeito preguiçoso. O ruído da ambulância irrita deveras este nosso sujeito, pois ele não gosta de sons altos que o acordem e é precisamente isso que acontece. Devagarinho lá abre os olhos e a primeira coisa que faz é pegar na pequena esperança que tem em ver o sol e levantar-se, dirigindo-se de seguida para a janela, para reparar que mais uma vez as cartas ditaram um dia nublado, chuvoso, frio, porém cheio de estilo.

A correria para tomar banho, vestir-se, comer o pequeno-almoço é paradoxal com a espera de meia hora que encontrou na paragem do autocarro, que o iria levar para os subúrbios da cidade de Wroclaw, onde ele se encontra, subúrbios estes que não guardam a beleza arquitectónica e contemporânea do centro da cidade, mas sim um chamamento soviético de bairros quadrados, semelhantes em tudo e cinzentos, com jardins minimamente floridos, mais concentrados na cor verde-escuro-castanho morto.

Quando finalmente chega ao pseudo-moderno edifício onde tem aulas, o sujeito constata que este edifício é, de facto, uma antiga base soviética, logo tem que passar por um portão bastante pequeno e inquietante, mas tudo isso muda quando entra no dito edifício, aí as coisas são modernas e a comida quente e boa.

O Sujeito também já passeou pela cidade e gostou, visitou as catedrais e gostou, visitou os bares e as discotecas com um preço de admissão de 1 euro, e também gostou. O sujeito percebeu que a sua incapacidade para a dança em Portugal é considerada mestria dançável nestas terras onde ninguém sabe dançar e os seres do sexo feminino gritam por atenção e calor humano, nestas terras frias...muito frias.

O Sujeito bebe 2 litros de cerveja por 2 euros, mais um shot de vodka por um euro, e o mundo frio e estranho torna-se quente, amigável e acolhedor, as raparigas tornam-se naomi campbell's e scarllett Johansson's, adoram a companhia do Sujeito, os seus amigos de 1m80cm nem por isso e nunca param de apontar para este pequeno sujeito que tanto se mexe, confundindo os seus pequenos e lentos cérebros!

O Sujeito prefere apontar para uma rapariga menos perigosa que pertença ao projecto de Erasmus e poderá ou não ter sorte, porém antes disso, mais um shot de vodka, para a viagem!

De resto..do escuro e do nada depois de um sonho (molhado ou não) o sujeito acorda ouvindo o raio da sirene da ambulância, pedindo a alguém no Céu que lhe pare a dor de cabeça, prometendo não beber e dançar mais, mas o sujeito mente, ele vai voltar a fazer o mesmo, enquanto conseguir!

Pedro Ribeiro

2 comentários:

  1. Epah tu lá fora vais ser muito grande! Cá em portugal já dominavas isto aí vais ser o rei!

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